O governo de Donald Trump reforçou sua política de combate à imigração ilegal com operações de grande escala realizadas pelo Serviço de Imigração e Controle de Alfândega dos EUA (ICE, na sigla em inglês). Na última terça-feira (28), a secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, acompanhou pessoalmente uma dessas ações em Nova York, a cidade mais populosa do país, marcando uma nova fase da ofensiva contra imigrantes ilegais.
Segundo o Departamento de Segurança Interna, mais de 3.500 prisões foram realizadas em todo o território americano, resultado direto das políticas rígidas promovidas por Trump desde o início de seu mandato. Essas operações têm como objetivo localizar, deter e deportar imigrantes que vivem nos Estados Unidos sem a documentação necessária, incluindo aqueles que possuem ordens de deportação pendentes.
As ações têm sido alvo de críticas de grupos de defesa dos direitos humanos, que acusam o governo de práticas desumanas, incluindo a separação de famílias e o uso de força desproporcional em algumas situações. Apesar disso, Trump e sua equipe defendem as medidas como essenciais para proteger a segurança nacional e preservar empregos para cidadãos americanos.
Nova York, com sua grande população de imigrantes, tornou-se um dos focos principais das operações do ICE. Representantes locais criticaram a presença do governo federal na cidade, alegando que essas políticas criam um clima de medo e prejudicam a confiança entre comunidades imigrantes e autoridades locais.
Enquanto a política anti-imigração de Trump segue avançando, o debate sobre a imigração continua polarizando o país, destacando o contraste entre a necessidade de controle de fronteiras e a busca por uma abordagem mais humanitária e inclusiva.
