Em janeiro de 2025, o Ministério Público do Amazonas (MPAM) apresentou uma denúncia contra o vereador Sargento Salazar, acusando-o de homicídio em um incidente ocorrido em junho de 2019. Na ocasião, Salazar, então policial militar fora de serviço, teria perseguido dois suspeitos de roubo, resultando na morte de um deles, Felipe Kevin de Oliveira Costa. A denúncia alega que Salazar não registrou a ocorrência imediatamente e só assumiu a autoria após a divulgação de imagens de câmeras de segurança que o implicavam. 
Defesa e Alegações de Perseguição
Em resposta às acusações, Sargento Salazar afirmou que agiu em legítima defesa, alegando que os suspeitos atiraram contra ele durante a perseguição. Ele também sugeriu que as acusações são uma forma de retaliação política devido às suas críticas à administração municipal de Manaus. Salazar destacou que, após cobrar publicamente soluções para problemas de infraestrutura na cidade, passou a ser alvo de ataques de veículos de comunicação alinhados à prefeitura. 
Atuação nas Redes Sociais e Popularidade
Conhecido por sua presença ativa nas redes sociais, Sargento Salazar compartilha regularmente vídeos e relatos de suas atividades policiais e políticas, acumulando uma base significativa de seguidores. Sua popularidade nas plataformas digitais contribuiu para sua expressiva votação nas eleições municipais, tornando-o o vereador mais votado de Manaus pelo Partido Liberal (PL). 
O caso envolvendo Sargento Salazar ilustra a complexa interseção entre atuação policial, política e o uso das redes sociais. Enquanto enfrenta acusações sérias na justiça, ele alega ser vítima de perseguição política, ressaltando os desafios e tensões presentes na esfera pública contemporânea.