Em 29 de janeiro de 2025, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil aumentou a taxa básica de juros, a Selic, em 1 ponto percentual, elevando-a para 13,25% ao ano. Esta é a quarta alta consecutiva, refletindo esforços contínuos para controlar a inflação. 
Efeitos no Crédito
O aumento da Selic torna o crédito mais caro, pois as instituições financeiras ajustam suas taxas de juros para refletir o custo do dinheiro. Empréstimos pessoais, financiamentos de veículos e cartões de crédito tendem a apresentar taxas mais elevadas, desestimulando o consumo e o endividamento. Além disso, o crédito mais restrito pode dificultar o acesso a financiamentos, especialmente para consumidores com histórico de crédito menos favorável. 
Impactos na Vida do Consumidor
Para o consumidor, essa elevação pode resultar em parcelas mais altas em financiamentos existentes e em novos empréstimos. A tendência é que o consumo seja moderado, já que as famílias tendem a adiar compras de bens duráveis e a reduzir gastos discricionários. Por outro lado, essa política monetária visa conter a inflação, o que pode beneficiar o poder de compra no longo prazo. 
Expectativas Futuras
O Copom sinalizou a possibilidade de novas elevações na taxa de juros, caso as pressões inflacionárias persistam. Analistas projetam que a Selic possa atingir 15% ao ano nos próximos meses, dependendo da evolução da economia e da inflação. 
Em resumo, o aumento da Selic busca equilibrar o controle da inflação com os desafios econômicos, impactando diretamente o crédito disponível e o comportamento do consumidor.