Em 2024, o Brasil alcançou o maior número de denúncias de trabalho escravo e análogo à escravidão desde a criação do Disque 100, em 2011. Foram registradas 3.959 denúncias ao longo do ano, representando um aumento de 15,4% em relação a 2023. 
Perfil das Vítimas
As vítimas dessas práticas incluem idosos, crianças, adolescentes, mulheres e pessoas com deficiência. O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania destaca que, nos últimos 30 anos, o governo federal resgatou aproximadamente 65,6 mil pessoas em condições análogas à escravidão, por meio de mais de 8,4 mil ações fiscais. 
Distribuição Geográfica das Denúncias
Os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro lideram o ranking de denúncias, seguidos por Rio Grande do Sul e Bahia. Esses dados indicam a necessidade de estratégias específicas para combater o trabalho escravo em diferentes regiões do país. 
Ações do Governo
O aumento nas denúncias reflete uma maior conscientização da população sobre o tema e a eficácia das políticas públicas de combate ao trabalho escravo. O governo federal, por meio do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, tem intensificado ações de fiscalização e resgate, além de promover campanhas educativas para prevenir e erradicar essa prática.
É fundamental que a sociedade continue vigilante e denuncie casos de trabalho escravo, contribuindo para a construção de um país mais justo e livre dessa violação dos direitos humanos.