A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro manifestou “indignação” e “estarrecimento” diante da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que o acusa de liderar uma organização criminosa com o objetivo de romper a ordem democrática no Brasil. Segundo os advogados de Bolsonaro, a acusação não se sustenta juridicamente e tem motivação política, visando desgastar ainda mais a imagem do ex-presidente.
A denúncia da PGR aponta que Bolsonaro e aliados planejavam impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, além de incentivarem atos golpistas, como os ataques de 8 de janeiro de 2023. A defesa, no entanto, argumenta que não há provas concretas de que Bolsonaro tenha participado diretamente desses atos e que a acusação representa uma perseguição política contra ele.
O posicionamento da defesa reforça a estratégia do ex-presidente de se manter ativo politicamente e mobilizar sua base de apoiadores para pressionar o Congresso e o Judiciário. Enquanto isso, a denúncia segue para análise do Supremo Tribunal Federal (STF), que decidirá sobre a abertura do processo contra Bolsonaro e seus aliados. O caso promete gerar grande repercussão e intensificar o embate entre governo e oposição nos próximos meses.
