Após dez meses consecutivos de alta, os preços dos alimentos no atacado apresentaram queda, segundo os dados do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M). Esse movimento pode indicar um alívio no bolso do consumidor nos próximos meses, já que os preços ao produtor costumam ser repassados gradualmente ao comprador final.
O governo Lula acompanha de perto a evolução dos preços dos alimentos, considerando que eles são os principais responsáveis pela pressão inflacionária no país. A queda no atacado é vista como um sinal positivo para a redução da inflação oficial, que tem sido uma preocupação central da atual gestão.
A redução no custo de produtos básicos no atacado reflete fatores como melhores condições de safra, estabilização de preços internacionais e custos logísticos controlados. Ainda assim, especialistas alertam que o efeito nos supermercados pode demorar, dependendo de outros fatores econômicos, como câmbio e demandas sazonais.
A expectativa é que essa tendência de queda no atacado contribua para aliviar o orçamento das famílias, principalmente daquelas com menor poder aquisitivo, que sentem mais os impactos da alta nos alimentos.