O governo do Equador anunciou a aplicação de tarifas de 27% sobre produtos importados do México, intensificando as tensões entre os dois países. A medida foi divulgada pelo presidente equatoriano, Daniel Noboa, em meio a uma série de conflitos diplomáticos que tiveram início em 2024, após agentes de segurança do Equador invadirem a Embaixada do México em Quito.
Segundo Noboa, a decisão busca responder ao que ele classificou como “abuso” nas relações comerciais entre os países, apontando para práticas que o governo equatoriano considera desleais. O presidente afirmou que o objetivo das tarifas é proteger a economia nacional e reequilibrar o comércio bilateral.
O rompimento das relações diplomáticas entre Equador e México, ocorrido no ano passado, agravou o cenário de instabilidade entre as nações. Desde então, o diálogo político tem sido marcado por acusações mútuas e dificuldades em estabelecer negociações.
Especialistas avaliam que as tarifas podem impactar setores estratégicos como alimentos, têxteis e automóveis, dificultando as exportações mexicanas para o mercado equatoriano. No entanto, também alertam que a medida pode gerar represálias por parte do México, intensificando as barreiras comerciais e aumentando os desafios econômicos para ambos os lados.
Enquanto isso, organismos internacionais têm chamado a atenção para a importância do diálogo entre as duas nações, com o objetivo de evitar danos maiores às economias e populações envolvidas.
