A proposta do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de expulsar palestinos da Faixa de Gaza e assumir o controle do território provocou forte condenação de diversos países e organizações internacionais. Durante um encontro com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, Trump delineou um plano que previa a remoção dos habitantes palestinos da região, justificando a medida como parte de uma estratégia para estabilizar o Oriente Médio.
A iniciativa foi amplamente criticada por países como o Brasil, membros da União Europeia, nações árabes, a Rússia e pela Organização das Nações Unidas (ONU). Em nota oficial, o governo brasileiro declarou que tal medida fere os direitos humanos e viola o princípio da autodeterminação dos povos, assegurado pelo direito internacional. A ONU também se posicionou de forma contundente, classificando a ideia como uma escalada perigosa no conflito e uma ameaça à paz mundial.
Líderes europeus e árabes destacaram que a expulsão forçada de palestinos agravaria ainda mais a crise humanitária na região e poderia gerar um impacto devastador para a estabilidade global. A Rússia, por sua vez, reforçou a necessidade de uma solução negociada com base na criação de dois Estados, reafirmando seu apoio à soberania palestina.
A condenação global reflete um consenso sobre a importância de preservar os direitos do povo palestino e buscar alternativas diplomáticas para o conflito na Faixa de Gaza, em vez de medidas unilaterais que intensifiquem as tensões.